Beleza feminina nos estádios

Ronaldo, Keirrison, Rogério Ceni e Kleber Pereira. O torcedor paulista tem vários motivos para ir até o estádio acompanhar de perto o campeonato mais disputado do Brasil. Mas de uns anos pra cá, ganhou um novo ingrediente. A presença das cheerleaders é um bom atrativo para os torcedores, que além de observar os craques, também podem conferir os atributos destas musas.

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Neste domingo, dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Federação Paulista de Futebol (FPF) aproveitou não só a data, mas também o tão esperado clássico entre Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente, para apresentar novidades no seu time de garotas.

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Enquanto o corinthiano não sabe por quantos minutos ele verá em Ronaldo em campo, pelo menos terá a certeza que verá novas meninas empurrando o Timão para a vitória. Os palmeirenses também não foram esquecidos e assim como os rivais, terão uma torcida especial.

Neste Campeonato Paulista, a exceção do São Paulo, todas as outras 19 equipes participantes possuem suas cheerleaders, que animam os confrontos da rodada. A iniciativa é copiada dos esportes americanos, onde a presença delas é bastante tradicional e muito concorrida pelas modelos, que desejam entregar a torcida oficial dos times.

No Rio de Janeiro, a novidade chegou a ser implantada no ano passado pelo Boavista, que não repetiu na edição 2009 do Campeonato Carioca, apesar do sucesso que alcançou.

Mas é bom as meninas ficarem atentas a Justiça Desportiva, pois por estarem fazendo parte do espetáculo, também poderão ser julgadas, caso venham a desrespeitar algum artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). No Campeonato Mineiro, o mascote do Uberlândia foi suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG).

Por ter ofendido o árbitro numa partida contra o Cruzeiro, Jaílson Ambrósio Ferreira, que estava fantasiado como o Periquitão, símbolo do clube, invadiu o campo e acabou suspenso por 120 dias. Ele foi denunciado nos artigos 187 (Ofensa moral ao árbitro) e 188 (Manifestar-se de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Nacional de Esporte (CNE); dos poderes das entidades desportivas ou da Justiça Desportiva, e contra árbitro ou auxiliar em razão de suas atribuições, ou ameaçá-los), ambos do CBJD.

O ocorrido também gerou denúncia ao clube, que respondeu no artigo 213 (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto), mas acabou absolvido de pegar uma multa de até R$ 200 mil e perder até dez mandos de campo.