Passados quase três anos à frente da seleção brasileira, Dunga já estipulou quando deve deixar o comando da equipe. Caso não seja demitido até lá, o técnico revelou que pretende abandonar o cargo após a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Se cumprir o prazo, ele ainda tem mais 15 meses de trabalho na posição.
Antes de ir em busca do sonhado hexacampeonato, Dunga precisa confirmar a classificação do Brasil ao Mundial na África - o selecionado ocupa o segundo posto nas eliminatórias sul-americanas e, caso o torneio estivesse definido, o treinador já teria alcançado o objetivo. Além disso, ele busca para o país o segundo título consecutivo da Copa das Confederações, que começa em junho.
E para tentar amenizar as constantes criticas, Dunga evocou dois campeões mundiais como exemplo para conseguir mais sossego à frente da seleção. "O que acontece comigo aconteceu com o Felipão [campeão em 2002, na Ásia] e com o Zagallo [técnico em 1970, no México]. É preciso ter confiança no seu trabalho e colocar em prática e esquecer o que vem de fora. Depois é o resultado que comanda tudo. O Felipão passou pela mesma situação, até pior que a minha. Ele foi desacreditado por muito tempo, mas respondeu à altura", discursou.
Dunga ainda revelou que recebeu com surpresa o convite de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para dirigir a seleção, mesmo sem nenhuma experiência nesta profissão.
"Não pensava em ser treinador tão rapidamente e não era previsto. Quando o presidente me chamou para conversar, achei que ganharia outro cargo, como assessoria. Na conversa, ele colocou as suas ponderações e eu, as minhas. Não é só nos bons momentos que aceitamos. Você está a serviço de seu país, é como ser chamado para uma guerra", enfatizou.
Apesar de acreditar que um treinador precisa de quatro anos para colocar em prática o seu trabalho à frente da seleção, Dunga saiu em defesa de Ricardo Teixeira ao ser questionado se a diretoria da CBF também deveria passar por uma renovação.
"Esta é uma direção que ganhou tudo pela seleção. Três finais [de Copa] seguidas [1994, 98 e 2002], ganhou todos os títulos de juniores, Copa América e organizou o calendário brasileiro. Renovar por renovar não vale. Temos que renovar com qualidade. Temos que lembrar a estrutura que deu ao futebol brasileiro. Deve melhorar? Deve. Mas temos que ver o que está sendo feito", disse. Desde 1989 à frente da entidade, Teixeira prometeu largar o cargo em 2015, após o Mundial do Brasil.
uol
Antes de ir em busca do sonhado hexacampeonato, Dunga precisa confirmar a classificação do Brasil ao Mundial na África - o selecionado ocupa o segundo posto nas eliminatórias sul-americanas e, caso o torneio estivesse definido, o treinador já teria alcançado o objetivo. Além disso, ele busca para o país o segundo título consecutivo da Copa das Confederações, que começa em junho.
E para tentar amenizar as constantes criticas, Dunga evocou dois campeões mundiais como exemplo para conseguir mais sossego à frente da seleção. "O que acontece comigo aconteceu com o Felipão [campeão em 2002, na Ásia] e com o Zagallo [técnico em 1970, no México]. É preciso ter confiança no seu trabalho e colocar em prática e esquecer o que vem de fora. Depois é o resultado que comanda tudo. O Felipão passou pela mesma situação, até pior que a minha. Ele foi desacreditado por muito tempo, mas respondeu à altura", discursou.
Dunga ainda revelou que recebeu com surpresa o convite de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para dirigir a seleção, mesmo sem nenhuma experiência nesta profissão.
"Não pensava em ser treinador tão rapidamente e não era previsto. Quando o presidente me chamou para conversar, achei que ganharia outro cargo, como assessoria. Na conversa, ele colocou as suas ponderações e eu, as minhas. Não é só nos bons momentos que aceitamos. Você está a serviço de seu país, é como ser chamado para uma guerra", enfatizou.
Apesar de acreditar que um treinador precisa de quatro anos para colocar em prática o seu trabalho à frente da seleção, Dunga saiu em defesa de Ricardo Teixeira ao ser questionado se a diretoria da CBF também deveria passar por uma renovação.
"Esta é uma direção que ganhou tudo pela seleção. Três finais [de Copa] seguidas [1994, 98 e 2002], ganhou todos os títulos de juniores, Copa América e organizou o calendário brasileiro. Renovar por renovar não vale. Temos que renovar com qualidade. Temos que lembrar a estrutura que deu ao futebol brasileiro. Deve melhorar? Deve. Mas temos que ver o que está sendo feito", disse. Desde 1989 à frente da entidade, Teixeira prometeu largar o cargo em 2015, após o Mundial do Brasil.
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