O sonho de voltar à seleção brasileira renasceu em Ronaldo, mas ele não escondeu na entrevista que concedeu ao programa "Bem, Amigos", do SporTV na noite desta segunda-feira que tem certa mágoa com a CBF e revelou até que tem um inimigo no comando da seleção. Só não disse o nome.
- Lá era a minha casa, mas ultimamente não. O Arnaldo (César Coelho) disse que eu não tenho inimigos, mas acho que eu tenho, só não sei o motivo. Porque ultimamente tenho tido algumas resistências, vamos dizer assim, no comando da seleção. Estou falando por mim e aproveitando para falar também por outros grandes jogadores que passaram pela seleção - afirmou para em seguida fazer uma homenagem a um companheiro da Copa do Mundo de 2002:
- Quero lembrar o Rivaldo, por exemplo. Ele esteve comigo em 2002 e nunca foi chamado para receber homenagem, para receber um abraço... São jogadores que passaram pela seleção e fizeram história. O Rivaldo ganhou a Copa comigo e talvez merecesse o prêmio de melhor da Copa, ele foi tão decisivo quanto eu. Acho que na história da seleção precisava ter um pouco mais de carinho com esses jogadores que foram tão importantes.
Perguntado se tinha alguma mágoa, no entanto, o atacante do Corinthians negou:
- Eu particularmente não. Não quero medalha da CBF, nunca quis, ninguém nunca me fez nenhum favor, graças a Deus. Mas você vê na Itália o Paolo Maldini recebeu homengem, outros grandes jogadores receberam homenagem na Espanha. Isso é uma grande demonstração de gratidão. Até porque quando você vai para a seleção você não ganha nada, você tem seu salário no clube. Quando você está ali, está se entregando como se fosse um soldado indo para a guerra pelo seu país. Você vai pelo seu país, e não pela instituição em si, a CBF. Acho que poderia haver uma gratidão maior pelos jogadores que participaram e foram importantes na seleção.
Ronaldo rechaça qualquer proposta de jogo em sua homenagem pela seleção, até porque tem o sonho de voltar a vestir oficialmente a amarelinha:
- Não quero. Quero voltar a jogar na seleção. O ideal seria uma coisa ter uma data especial durante o ano, depois da Copa, para lembrar esses jogadores. Nós somos carentes de ídolos no país e os poucos que têm a gente não faz nada para lembrar deles.
O jogador, que disse que passou seus melhores momentos como jogador na seleção, confirmou que já ouviu falar de veto na CBF a seu nome e a de outros jogadores após a Copa de 2006, mas prefere não acreditar nisso:
- Ouvi falar disso também, mas não acredito. Até que alguém venha falar oficialmente comigo, não acredito. As portas estão abertas para aquele jogador que se destacar e fizer gols.
globo

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