
Os jornais franceses não perdoaram a eliminação precoce da seleção na Copa do Mundo da África do Sul. Minutos após a derrota por 2 a 1 para a África do Sul, nesta terça-feira, os periódicos já soltaram manchetes fortes sobre a fracassada participação da equipe. Entre os principais títulos, estão "Jornada ao fim do inferno" (L'Equipe) e "Admissão do fracasso" (Le Monde).
Principal jornal do país, o Le Monde destacou, além da derrota, a saída do técnico Raymond Domenech, apontado como principal culpado pela eliminação. De acordo com a publicação, o treinador deixa a seleção de forma "fracassada", principalmente após a briga com os jogadores, especialmente o atacante Anelka, cortado após xingá-lo.
O "fracasso" de Domenech à frente da seleção francesa também ganhou as páginas do Le Fígaro. O jornal noticiou que os franceses deixaram o Mundial "pela porta dos fundos", assim como Domenech, "humilhado pelos atletas". Segundo o Le Fígaro, a saída do treinador representa o "fim do baile de máscaras", em alusão às declarações dos jogadores, de que havia um "traidor" no grupo.
Suplemento esportivo de maior prestígio do país, o L'Equipe também não poupou críticas ao futebol apresentado pela seleção. Para o periódico, os três jogos da equipe representaram a "jornada ao fim do inferno". A lamentação é a derrota logo na primeira fase, muito pouco para um time que foi vice-campeão do mundo.
Outro jornal a destacar a eliminação de forma negativa foi o Le Progress. Com um título irônico ("Ufa, acabou!"), o jornal compara a participação da França à "brincadeira de mau gosto". O gol de Malouda, segundo o jornal, foi insuficiente para lavar a "vergonha" sofrida pela seleção na África do Sul.

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