Saiba quem é a primeira médica de uma seleção em Mundiais

A seleção da Nova Zelândia já deixou sua marca na história das Copas, e não é nada relativo ao memorável empate por 1 a 1 com a atual campeã Itália. O motivo é que o departamento médico da atual delegação da Oceania é o primeiro a ter uma mulher como membro da equipe: Celeste Geertsema, 41 anos.

Médica dos jogadores neozelandeses desde 2003, Geertsema já trabalhou nos Jogos Olímpicos de Inverno e em competições envolvendo outros esportes, até chegar à delegação do futebol nacional. "A medicina esportiva é um grande campo para as mulheres. É uma boa opção e eu gostaria de ver mais mulheres envolvidas no futuro", disse ela ao site da Fifa.

Celeste destacou que a Nova Zelândia parece ser mesmo uma nação apropriada para conseguir esse feito, já que é também a primeira nação a conceder votos femininos, no ano de 1893. "Eu acho que isso é particularmente agradável para a Nova Zelândia, o primeiro país a dar o voto às mulheres", afirmou.

A médica foi criada na África do Sul antes de se mudar para o país da Oceania, há 15 anos. Ela não voltava à terra natal desde 1997 e destacou as diferenças do povo sul-africano daquela época para o de agora, com relação ao futebol.

"É tudo completamente diferente. Eu sabia pouco sobre futebol, mas meus amigos realmente abraçaram esse esporte e a Copa do Mundo. A África do Sul é completamente diferente de quando eu estava crescendo. Eu realmente gosto desse novo país e há um certo otimismo no ar. É dinâmico, vibrante e animado, há muito a acontecer", disse a médica da equipe neozelandesa.

A Nova Zelândia possui dois pontos no Grupo F do Mundial e depende apenas de suas forças para se classificar. Basta vencer o Paraguai, na próxima quinta-feira, em Polokwane, às 11h (de Brasília). Itália e Eslováquia fecham a chave, no mesmo dia e horário.