Aos 39 anos de idade, Túlio Maravilha já deve ter visto muita coisa no futebol, mas poucas vezes soube de um artilheiro que marca um gol de pênalti na última partida do campeonato e ao invés de aplausos, ouve vaias da torcida. Pois assim foi o último gol do atacante com a camisa do Vila Nova-GO, pelo fechamento do Brasileiro da Série B. Nesta terça-feira, o clube negou a renovação de contrato com o jogador que marcou 99 gols com a camisa colorada.
Mas Túlio Maravilha não é de abaixar a cabeça e sair com o rabo entre as pernas. Como um dos maiores especialistas em auto-promoção do futebol brasileiro, tratou de sacudir a poeira e dar a volta por cima. Sempre na terceira pessoa, o jogador saiu criticando a diretoria que não quis renovar seu contrato para 2009 e anunciou que procura uma equipe para jogar no próximo ano. "A vida segue e o Túlio no ano que vem vai fazer o gol numero 900. Estou com 862 gols e feliz daquele time que vai ter o Túlio com essa marca histórica, atraindo mídia nacional e internacional, na contagem regressiva para o 1000º gol", celebrou o auto-intitulado "patrimônio do futebol de Goiás", em entrevista à Rádio 730.
Recém-eleito vereador de Goiânia, o maior goleador em atividade no futebol mundial procura um time na região central do país onde possa conciliar sua meta dos mil gols com a não menos ambiciosa carreira política. "Vou jogar em um time de Goiânia porque senão teria que pedir licença aos meus eleitores e isso seria um desrespeito muito grande com eles, depois de ser o terceiro vereador mais votado da cidade", anunciou o legislador que tratou de flertar com o Atlético Goianiense, clube que acaba vencer a Série C e em 2009 disputará a Série B do Brasileiro.
Ídolo do Vila Nova por toda a temporada, Túlio se despede do clube sem as costumeiras glórias que o acompanharam por toda a carreira. A equipe, que vinha bem no campeonato e estava muito próxima de subir para a Série A, sofreu um verdadeiro "apagão" nas últimas rodadas sofrendo sucessivos revezes, e o artilheiro foi um dos crucificados pela torcida após perder dois pênaltis importantes em derrotas diante de Paraná e Grêmio Barueri.
Muitos apontaram a política como problema do centroavante, mas o artilheiro falastrão nega. "A política não me atrapalhou, pelo contrario, ajudou até demais. Na reta final da política o time estava em ótima fase, se não eu não tinha sido eleito". Para ele, o problema foi da diretoria do clube, que não soube armar seu grupo. "O que faltou foi um elenco não de qualidade, mas capaz de suportar a longa campanha da Série B. No fim da temporada tivemos várias lesões. Quando o Wando se machucou, por exemplo, a gente ficou batendo cabeça no ataque", lamentou.
Persistente, Túlio Maravilha afirma que não pensa em parar de jogar. Ou melhor, pensa, mas só depois que marcar os mil gols "nem que seja de bengala, jogando lá no Laranjinha Futebol Clube".
uol
Mas Túlio Maravilha não é de abaixar a cabeça e sair com o rabo entre as pernas. Como um dos maiores especialistas em auto-promoção do futebol brasileiro, tratou de sacudir a poeira e dar a volta por cima. Sempre na terceira pessoa, o jogador saiu criticando a diretoria que não quis renovar seu contrato para 2009 e anunciou que procura uma equipe para jogar no próximo ano. "A vida segue e o Túlio no ano que vem vai fazer o gol numero 900. Estou com 862 gols e feliz daquele time que vai ter o Túlio com essa marca histórica, atraindo mídia nacional e internacional, na contagem regressiva para o 1000º gol", celebrou o auto-intitulado "patrimônio do futebol de Goiás", em entrevista à Rádio 730.
Recém-eleito vereador de Goiânia, o maior goleador em atividade no futebol mundial procura um time na região central do país onde possa conciliar sua meta dos mil gols com a não menos ambiciosa carreira política. "Vou jogar em um time de Goiânia porque senão teria que pedir licença aos meus eleitores e isso seria um desrespeito muito grande com eles, depois de ser o terceiro vereador mais votado da cidade", anunciou o legislador que tratou de flertar com o Atlético Goianiense, clube que acaba vencer a Série C e em 2009 disputará a Série B do Brasileiro.
Ídolo do Vila Nova por toda a temporada, Túlio se despede do clube sem as costumeiras glórias que o acompanharam por toda a carreira. A equipe, que vinha bem no campeonato e estava muito próxima de subir para a Série A, sofreu um verdadeiro "apagão" nas últimas rodadas sofrendo sucessivos revezes, e o artilheiro foi um dos crucificados pela torcida após perder dois pênaltis importantes em derrotas diante de Paraná e Grêmio Barueri.
Muitos apontaram a política como problema do centroavante, mas o artilheiro falastrão nega. "A política não me atrapalhou, pelo contrario, ajudou até demais. Na reta final da política o time estava em ótima fase, se não eu não tinha sido eleito". Para ele, o problema foi da diretoria do clube, que não soube armar seu grupo. "O que faltou foi um elenco não de qualidade, mas capaz de suportar a longa campanha da Série B. No fim da temporada tivemos várias lesões. Quando o Wando se machucou, por exemplo, a gente ficou batendo cabeça no ataque", lamentou.
Persistente, Túlio Maravilha afirma que não pensa em parar de jogar. Ou melhor, pensa, mas só depois que marcar os mil gols "nem que seja de bengala, jogando lá no Laranjinha Futebol Clube".
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