Os dirigentes do Seongnam Ilhwa bateram o pé e decidiram não liberar Mota para o Flamengo. No entanto, para garantir a liberdade do atleta, o empresário Emerson Damasceno cogita a possibilidade de acionar os sul-coreanos na Fifa.
O centroavante realiza pré-temporada na Coréia do Sul e antes de se apresentar foi surpreendido por notícias de que o novo treinador da equipe gostaria de negociá-lo. Houve conversas com um clube japonês sem o consentimento do atleta e de seu agente. Tal atitude, segundo Damasceno, desobedece o contrato firmado entre as partes.
- Eles tentaram negociar o Mota sem nem o próprio atleta ou seus empresários tomarem conhecimento, ferindo cláusula expressa em nosso contrato entre jogador, clube e Mota Sports (empresa que cuida dos interesses do jogador). Estamos decidindo se recorreremos logo ao comitê competente da Fifa para que aprecie todos os documentos que possuímos em mãos, para que o Mota, se assim desejar, se transfira para o Brasil ou outro país antes do término do contrato, que é no fim de 2009 – disse Damasceno.
O outro empresário de Mota, Fábio Vieira, esteve em Seul para solucionar o caso. Houve até o envio de uma notificação oficial para o Seongnam, porém, os empresários não receberam resposta. As notícias que surgiram no Brasil afirmando que Mota havia assinado contrato com o Flamengo irritaram os sul-coreanos e foram desmentidas por Emerson Damasceno.
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