Na hora da decisão, coadjuvantes do Cruzeiro dão conta do recado

Fabrício e Ramires. Os volantes são duas peças importantes para o Cruzeiro, que mudam a maneira de jogar da equipe. O primeiro é um dos líderes do grupo, atleta de muita raça e vigor físico. O segundo é chamado de “pulmão” pelos colegas, defende e ataca como poucos, dita o ritmo do meio-campo e ainda balança as redes. No entanto, nesta quarta-feira, no primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Grêmio, eles não estarão no Mineirão, às 21h50m (de Brasília).

Fabrício sofreu uma lesão muscular na coxa direita antes da segunda partida contra o São Paulo. Ela não permite que ele participe do jogo mais importante do time na temporada até então. Talvez retorne na semana que vem, em Porto Alegre. O motivo que afasta Ramires neste momento é nobre. O jogador serve a seleção brasileira na Copa das Confederações, na África do Sul. Começou como reserva, teve chance com o técnico Dunga e virou titular. É um dos destaques do Brasil na competição.

Apesar dos dois desfalques de peso, os cruzeirenses estão tranquilos. Os substitutos têm dado conta do recado. E com sobras. O discreto Elicarlos entrou na fogueira contra o São Paulo e manteve a consistência do meio-campo celeste com bons passes e marcação segura. Henrique tem ocupado o lugar de Ramires há mais tempo. No jogo do Morumbi, foi além. Fez um golaço na vitória por 2 a 0 sobre o Tricolor Paulista. Para Wagner, os dois comprovam a boa fase do grupo do Cruzeiro.
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