Um quadriênio (quatro anos) é um período suficiente para haver uma renovação de jogadores no futebol mundial. Passados quatro anos da Copa de 2006, entretanto, as principais seleções têm os mesmos astros do Mundial passado, e a África do Sul deve ver em seus campos os mesmos atletas que protagonizaram as jogadas nos gramados da Alemanha. Para piorar, o francês Zinedine Zidane se aposentou, o brasileiro Ronaldo não deve ser convocado e o sueco Ibrahimovic não se classificou.
A Espanha, primeira colocada do ranking da Fifa e uma das favoritas ao título, ganhou a Eurocopa, mas levará para a África do Sul a mesma base que esteve na Alemanha, com o goleiro Íker Casillas, o zagueiro Carles Puyol, os meias Andrés Iniesta e Xavi Hernández e os atacantes Fernando Torres e David Villa.
O Brasil, segundo colocado, também terá caras conhecidas. Kaká está confirmado no Mundial, e Ronaldinho Gaúcho tem ganhado força nas últimas semanas, com boas atuações pelo Milan. Do time titular, outros cinco jogadores estiveram no último Mundial: Júlio César, Lúcio, Juan, Gilberto Silva e Robinho.
A Holanda, terceira na lista, permanece com a criação de Wesley Sneijder, enquanto a Itália, campeã mundial há quatro anos, ainda terá Fabio Cannavaro na zaga, Buffon no gol e Pirlo no meio.
Portugal perdeu Figo, mas ainda tem Cristiano Ronaldo como seu principal jogador, assim como a Alemanha, que vai se apoiar na rapidez de Lukas Podolski, no equilíbrio de Michael Ballack e nas cabeçadas de Miroslav Klose.
A França perdeu Zidane, mas permanece com a dupla Ribéry e Henry. O melhor jogador da Argentina ainda é Lionel Messi, que deverá formar dupla de ataque com Carlos Tevez, outro que esteve em 2006. O time perdeu, porém, o futebol de Juan Román Riquelme, que rompeu com o técnico Diego Armando Maradona.
Até as equipes africanas permanecem com astros do passado. Na Costa do Marfim, Didier Drogba. Em Gana, Michael Essien. Mesmo Camarões, que não disputou o Mundial da Alemanha, ainda possui Samuel Eto’o como seu principal jogador.
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