Para valorizar Mano, CBF pode até montar comissão técnica rotativa

Responsável pela definição da comissão técnica de Mano Menezes, exceto seus auxiliares diretos, Ricardo Teixeira pode inovar. Para valorizar o seu novo treinador, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cogita não limitar a escolha, tornando os postos na seleção rotativos.

Nesse possível formato, a permanência de nomes como o médico José Luiz Runco e o preparador físico Paulo Paixão, ambos da gestão Dunga, não aconteceria. O staff de Mano só seria fixo em competições mais longas, como Copa América, Jogos Olímpicos, Copa das Confederações e Copa do Mundo.

Em amistosos, os preparadores poderiam ser trocados de acordo com a vontade da CBF. Apenas Sidnei Lobo, auxiliar direto de Mano, e Rafael Vieira, analista tático, permaneceriam “intocáveis”.

“A gente não quer uma supervalorização da comissão técnica. São coisas que mudaram. Na segunda, por exemplo, só o Mano deu entrevista. Antes tinha Américo [Faria, ex-supervisor da CBF] e Jorginho [auxiliar na era Dunga] do lado. Há uma valorização do papel do técnico”, disse Rodrigo Paiva, diretor de comunicações da CBF.

Não está vetada, no entanto, a chegada de mais um “homem de confiança” de Mano Menezes.