As seleções locais de Brasil e Argentina fazem dois confrontos neste mês, o primeiro nesta terça-feira, às 21h50, em Córdoba, e o segundo daqui a duas semanas, em Belém.
Para o futebol brasileiro, trata-se da oportunidade de provar que é tão superior ao país vizinho dentro do campo quanto já o é fora dele. O Brasileiro é mais rico, mais organizado e mais visto que o Argentino.
Assim, consegue reter seus talentos por mais tempo e repatriar astros quando ainda têm "vida útil". Tanto que a seleção de Mano tem nomes badalados, como Ronaldinho e Neymar, titulares mesmo quando os "europeus" estão junto.
"Talvez alguns anos atrás a situação fosse diferente. Hoje, o nosso ataque inteiro joga no Brasil", disse o técnico. "Nossa economia mais forte faz com os que os clubes cada vez melhorem mais".
Dos últimos 20 finalistas da Libertadores, 11 eram times brasileiros e apenas quatro vinham da Argentina. A diferença técnica se dá como consequência da quantidade de dinheiro que o futebol brasileiro movimenta.
No Brasil, os clubes não quiseram brigar com a CBF e a Globo e aboliram a negociação coletiva. As principais agremiações fecharam acordos individuais com a Globo. Movidos por suas torcidas, Flamengo e Corinthians levarão cerca de R$ 100 milhões por ano.
Os valores caem para os outros times, mas nenhum grande receberá menos de R$ 40 milhões. Na Argentina, futebol na TV virou assunto do governo. Até 2009, o Grupo Clarín pagava R$ 100 milhões para exibir o Argentino.
Há dois anos, a Casa Rosada gasta R$ 240 milhões por ano para transmitir o torneio na TV pública. Boca Juniors e River Plate ficam com a maior fatia --R$ 12 milhões cada um, menos do que alguns times da segunda divisão do Brasileiro.
Os outros grandes do país (Independiente, Racing, San Lorenzo e Vélez) embolsam pouco mais de R$ 9 milhões. Os contratos de patrocínio também são muito mais vantajosos para os clubes brasileiros.
O Corinthians fechará 2011 com cerca de R$ 45 milhões de arrecadação com publicidade em seu uniforme. O valor é quase dez vezes mais do que Boca e River conseguem --cerca de R$ 5 milhões cada um. Somados, os dois gigantes argentinos têm a arrecadação de um clube médio do futebol brasileiro.
Ao mesmo tempo em que faturam, as equipes brasileiras também gastam mais. Estima-se que a dívida dos times da primeira divisão argentina some R$ 450 milhões. Um estudo da consultoria BDO RCS mostra que os 20 principais clubes do Brasil devem R$ 3,59 bilhões.
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Um comentário sobre “Mais rico, futebol brasileiro tenta superar Argentina em campo”
ASSISTENTE TRABALHOU EM PARTIDA QUE SEU IRMÃO JOGOU E AINDA BENEFICIOU O CLUBE DO IRMÃO AO NÃO MARCAR IMPEDIMENTO EM GOL IRREGULAR ! http://www.digaofutebol.com/2011/09/serie-b-assistente-que-apitou-jogo-em_16.html
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