
Os dirigentes brasileiros ainda não entenderam a Lei Pelé e, por isso, não estão conseguindo segurar seus jogadores. Essa é a opinião do técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, em entrevista ao Arena SporTV. Para o treinador, o nível técnico do futebol brasileiro vai continuar caindo enquanto não se achar uma solução para frear o êxodo de jogadores, que estão deixando o País cada vez mais jovens.
- Acho que a gestão dos clubes não é bem feita. Ainda não se consegue interpretar a Lei Pelé. O Santos, o São Paulo e o Internacional estão conseguindo trabalhar nessa nova realidade, mas os dirigentes em geral não se adaptam. Eles precisam saber antever situações e investir da base - afirma.
Luxa diz que o problema não é apenas a debandada de jogadores de muito talento, como William (ex-Corinthians) e Alexandre Pato (ex-Internacional). O treinador lamenta que os clubes não estão conseguindo segurar sequer jogadores menos cotados.
- Os craques, como o Pato, o William, esses vão sair mesmo. Não tem jeito. Agora, poderíamos proteger mais os outros jogadores e os clubes, fazendo contratos maiores para garantir um bom retorno - afirma.
Para o treinador, uma solução de emergência seria mudar as regras para o primeiro contrato profissional do jogador. Segundo a Lei Pelé, o primeiro deve ter durar de três anos a cinco anos. Luxa defende que o primeiro contrato dure, pelo menos, sete anos.
- O ideal é que o jogador assine seu primeiro contrato com 16 anos e fique no clube até os 23. Com o contrato maior, a multa aumenta. Mesmo que o jogador saia antes, o clube tem garantido o retorno do seu investimento.
FONTE: GLOBO

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